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Devo entrar em Recuperação Judicial?

Devo entrar em Recuperação Judicial?

14/08/20 | Sem categoria | masteruser | Tags: ,

Esta é uma questão específica e pode variar para cada empresa. Primeiramente é observado se empresa enquadra-se nos quesitos legais (Lei 11.101/05). Já neste primeiro filtro muitas empresas não passam. Caso o texto legal seja atendido, é importante pesar quem são os credores e o grau de relevância dos mesmos.

Em situações de dependência significativa dos fornecedores (aqui não se incluem os bancos) as chances de sucesso são pequenas. Por mais que a lei tenha procurado dar segurança às empresas em Recuperação Judicial, não há determinação que os fornecedores sejam obrigados a fornecer produtos/mercadorias/serviços.

Normalmente, o fornecimento é cortado assim que a Recuperação Judicial é deferida. Não se deseja fazer todo um processo para ver a empresa definhar sem o fornecimento dos itens essenciais.

 

As dificuldades e como superar uma Recuperação Judicial

recuperação judicial

Por mais difícil que possa parecer, o sucesso de uma Recuperação Judicial tem relação com o quanto de caixa ela consegue para o Day After. Após o deferimento, os bancos e fornecedores tratam a empresa com grande desconfiança. Absolutamente nada de crédito é disponibilizado.

Então como pagar os funcionários? Como realizar novas compras sem crédito? Como pagar até mesmo o básico (luz, telefone, internet, entre outros)? A única maneira de superar os dias iniciais é com uma gestão de caixa focada na Recuperação Judicial.

Sem suas próprias contas bancárias a empresa empresa não consegue fazer sua gestão. Neste momento é interessante a contratação de uma gestora de ativos especializada em tesouraria. Fazendo um planejamento de gestão dos recebíveis é possível contornar a situação de Recuperação Judicial com recursos.

As gestoras de tesouraria podem fazer este papel com tranqüilidade e segurança. Estas encontrando-se fora da crise. A gestão pode ser também uma ótima alternativa para poder negociar com bancos. Uma vez que os recursos da empresa não estão mais sob o controle dos bancos. A disseminação do uso dos bloqueios judiciais (BACENJUD) das contas é um fator de grande preocupação. A gestora não necessita que a empresa entre em Recuperação Judicial para atuar. Infelizmente tanto os bancos quanto alguns credores flexibilizam condições de acerto após uma inadimplência consolidada.

Antes de decidir sobre a entrada em Recuperação Judicial ou uma Moratória Branca, planeje bem seu fluxo de caixa. Por mais difícil que possa ser a situação antes da RJ, optar por este caminho sem caixa é possivelmente a receita do insucesso.

 

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